Penha: Comemoração do 1º aniversário da Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina ALBSC
- Rede BV
- 8 de mai. de 2017
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Uma verdadeira noite de gala para a literatura de Penha, do litoral catarinense e também do Estado de Santa Catarina. A celebração do primeiro ano de atividades da Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina (ALBSC) – seccional Penha – ocorrida dia 29 de abril, em Penha, foi marcada pelo lançamento de três obras literárias – entre elas, a primeira antologia própria criada pelos 19 imortais da academia penhense – e ainda pela presença do presidente da ALB – seccional Suíça, Carlos Ventura, e do presidente da ALBSC – seccional Santa Catarina, João Simão.
Com a presença de expressiva parte dos imortais ligados às várias seccionais da ALBSC em Santa Catarina, o evento da seccional de Penha, presidida pela vereadora e professora Maria Juraci Alexandrino, lotou o salão da Casa da Amizade, instituição de Educação Infantil de Penha, no centro da cidade.
Perfilados, os imortais da Academia de Penha foram recepcionados pelo Coral Laci Simão Correia, regido por Nilson Dilo de Souza. De acordo com Juraci, a noite era deles – graças ao lançamento de “Encontros e Encantos”, obra de 106 páginas, em edição própria da ALBSC – seccional Penha – produzia pela Oficina Birô de Criação e organizada por Aldo de Andrade, Aparecia Emmerich Brongel, Camylla Emnuely Príncipe de Morais, Iria Schneider, Luis Gustavo Varela, Rita de Cássia Alonso Guétten da Silva, Rosiane do Carmo Souza de Souza e Wagner Luiz de Menezes.
Esse primeiro livro, que reúne textos dos 19 imortais, foi patrocinado por Beto Carrero World, Pousada Pedra da Ilha, Luciano Stoeberl Corretor de Imóves e Administração e Comercial Loremi. “Foi um grande momento para nós celebrar o primeiro ano da academia lançando essa obra própria, uma antologia”, celebrou Juraci.
A presidente e professora aponta que “Encontros e Encantos” não foi a única obra lançada, mas também “Além das Aparências”, de Rita Guétten, um alerta sobre o bullyng, destinado ao público juvenil; já Fábio Policarpo lançou “Operação Tenochtitlán – Uma Aventura no Solo Asteca”, de enredo igualmente juvenil. Ambas também foram edições próprias dos autores.
A noite literária foi coroada ainda por outros dois momentos: o descerramento do quadro de Anísio Santos, patrono da Academia de Letras do Brasil Santa Catarina – seccional Penha – e a apresentação do Hino de Penha junto de seu autor, o escritor e romancista Cláudio Bersi, que a convite de Juraci, cantou junto com o Coral Laci Simão Correia, regido por Nilson Dilo.
Os familiares de Anísio Santos leram a biografia do Patrono da Academia – assim eleito pelo seu notório saber em cultura popular, e o bisneto Anísio Pedro Leite, da Escola Básica Edith Prates Gonçalves, falou sobre a personalidade de seu bisavô. Além de todas essas atividades, os autores deram autógrafos coletivos na antologia “Encontros & Encantos”, e Fábio e Rita, nos seus respectivos livros.
“Precisamos democratizar a cultura, que não pode ser somente pensada nesses eventos, pois ela é um fio condutor que une o direito, a saúde, a educação, o trabalho e sobretudo a cidadania, pois a cultura convida as pessoas a pensarem a sua realidade”, considerou a presidente Juraci, ao final de uma noite que ficará na memória da cultura e da literatura de Penha.
Os homenageados
No evento, houve ainda espaço para homenagens às lideranças e personalidades apoiadoras da seccional penhense: foram homenageados a prefeita de Bombinhas, Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT), o representante do Parque Beto Carrero World, Edilson Doubrawa, e o professor João Matos, diretor geral do Sinergia Sistema de Ensino, de Navegantes.
A noite especial foi completada as homenagens da seccional de Santa Catarina a vários autores de diversas cidades do Estado, além da fala emocionada do cantor, poeta, compositor, escritor e dramaturgo Carlos Ventura, baiano radicado em Zurique, e que lá preside a ALB – seccional Suíça. Ele fez questão de frisar que uma academia de letras é a caixa de ressonância da sociedade para o cenário cultural, e a produção de grandes obras inicia pela mobilização de seus autores.
Como ativista cultural, Ventura ajudou a criar mais de 20 entidades artístico-culturais no Brasil e no exterior. Músico autodidata, Ventura emergiu na década de 80 em festivas na Bahia, a partir de Salvador, depois no Rio de Janeiro.
Em 2000, passou a compor sozinho criações com várias vertentes da MPB, samba, ritmos regionais e outros estilos, sempre se preocupando em manter vivas as verdadeiras raízes da MPB. Recebeu premiações várias, nacionais e internacionais, e desde julho de 2010, vive em Zurich, onde desde novembro de 2011, preside a ALB – seccional Suíça. Além do Brasil, seus livros de poemas e romances já foram publicados na Itália e também na Suíça.
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