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Saint-Hilaire em Barra Velha


Saint-Hilaire em Barra Velha
Saint-Hilaire em Barra Velha

Em um sábado de abril de 1820 o ilustre naturalista francês August de Saint-Hilaire cruzou o rio Itapocu e entrou em território onde hoje se localiza a cidade de Barra Velha. Durante a sua estadia no pequeno arraial ele fez os primeiros registros da nossa terra, descrevendo de forma minuciosa aspectos da geografia local, tipo de plantas, a longevidade de uma familia, o rio Itajuba, a descontração e o costume das mulheres, que ao contrário das mulheres de Minas que deixavam o colo a amostra, eram mais recatadas e usavam “chale de musseline”, tendo um lenço na cabeça do mesmo tecido. Disse ainda que diferentemente daquelas, as mulheres daqui eram mais simpáticas e respondiam com polidez ao aceno dos viajantes. Saint-Hilaire descreveu os assaltos que os índios promoviam sobres os transeuntes que passavam nas praias desertas da região e a suas memorias estão registradas no livro “Viagem a Curitiba e a província de Santa Catarina”.


Saint-Hilaire em Barra Velha
Saint-Hilaire em Barra Velha


Dormindo ao relento, viajando em lombo de Burro, o naturalista francês percorreu uma grande parte território nacional e durante os 06 anos em que permaneceu por aqui, produziu um vasto trabalho sobre a etnografia do país no início do século XIX. Para muitos historiadores quem verdadeiramente descobriu o Brasil foi August de Saint-Hilaire.

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